Somente os profissionais da área de saúde que atuam na linha de frente ou nos bastidores de um hospital, clínica ou centro médico têm uma real dimensão dos desafios que enfrentam todos os dias. Entre as principais consequências da rotina puxada, a piora da saúde mental aparece no topo da lista.

Além do desgaste físico e mental, essas pessoas ainda precisam lidar com o risco da automedicação. Afinal, o fácil acesso aos medicamentos pode deixar esses profissionais propensos a tentarem aliviar suas dores rapidamente por meio de alguns remédios.

De acordo com algumas pesquisas sobre o assunto, de 10% a 15% deles tendem a usar drogas de maneira irregular no decorrer da carreira. Logo, o risco de dependência química é mais do que real.

O cenário é preocupante e exige um olhar mais atento ao estado físico, psíquico e emocional desses profissionais. Afinal, esse conjunto de problemas se reflete na saúde mental, o que compromete a eficácia de suas tarefas, dedicadas à população.

Confira os principais detalhes sobre o assunto na sequência!

Como os casos de Covid-19 intensificaram os desgastes?

Ninguém espera por pandemia, muito menos por uma de proporções inimagináveis, como a atual, desencadeada pela Covid-19. Fato é que ela veio e trouxe várias ondas de angústia, apreensão, solidão e exaustão — só para mencionar os pontos mais marcantes.

Essas sensações derivam da estreita relação entre Covid-19 e saúde mental. Sim, todo mundo passou por isso em alguma medida. No entanto, nada se compara aos profissionais da área de saúde.

Conforme a pandemia ganhava força e se alastrava por diversos países, o número de infectados aumentava. Isso fez com que médicos, enfermeiros e auxiliares tivessem que lidar constantemente com o risco de também se infectar com o novo coronavírus.

Ao mesmo tempo, muitos deles viram colegas de trabalho próximos, que estavam ali no dia a dia, adoecerem e serem internados devido à doença. Muitas vezes, foi preciso ser forte diante das repetidas notificações de falecimento.

À medida que a crise sanitária parecia fora de controle, sem uma previsão específica quanto à chegada das vacinas, o quadro ficava ainda mais tenso. As equipes médicas se viam cada vez mais sobrecarregadas. Não foram raros os episódios de profissionais desconsolados, chorando do lado de fora dos hospitais.

Esse é um breve resumo de situações que se repetiram dia após dia e durante um período considerável. Mesmo após o início da estabilização dos números de atendimento e diminuição de casos graves e mortes, algumas sequelas permanecem.

O resultado final desse acúmulo não poderia ser outro do que a elevada piora do quadro de saúde mental dos membros das equipes médicas. Naturalmente, foi preciso desenvolver campanhas e orientações voltadas a recuperar o equilíbrio de uma parte fundamental para o bem-estar dessas pessoas.

Como cuidar melhor da saúde mental dos profissionais de saúde?

A estratégia de recuperação do equilíbrio mental mencionada a seguir é composta de um conjunto de ações variadas, que cuidam tanto do corpo como da própria mente. Essa combinação é importante para promover uma harmonia geral, uma vez que o físico e o mental estão profundamente interligados. 

Buscar apoio especializado

Nossa primeira dica é sobre algo que os profissionais de saúde devem conhecer muito bem: buscar apoio psicológico especializado.

Sim, desabafar com amigos e outras pessoas próximas, com as quais se tem intimidade para isso, também é importante. Contudo, nada substitui um tratamento apropriado, elaborado e conduzido por um psicólogo especializado em saúde mental. A partir de um diálogo detalhado, ele saberá qual é a melhor abordagem para tratar cada caso.

Às vezes, também é necessário procurar por um psiquiatra. Aqui, vale dizer que, além de tratamentos voltados à recuperação de dependência química, esse especialista também se dedica a tratar os diferentes quadros de ansiedade e depressão.

Delegar tarefas

Enquanto buscam ajuda adequada, os profissionais de saúde também precisam se acostumar a delegar tarefas. A medida é determinante para que o cenário já marcado pela sobrecarga de trabalho não fique ainda pior.

O ideal mesmo é que as pessoas que apresentarem um estado mais preocupante sejam afastadas temporariamente de suas funções. Caso essa resolução seja desnecessária, vale a pena, ao menos, entrar em um acordo com os demais colegas de departamento.

Realizar pausas

Diante da lotação dos locais de atendimento médico, fica quase impossível respeitar os intervalos de trabalho. Contudo, eles são igualmente indispensáveis. Afinal, todo mundo precisa, pelo menos por alguns minutos, tomar uma água, respirar com calma e recuperar o fôlego. Assim, fica mais fácil retomar as atividades com energia redobrada.

Cuidar da alimentação

Como adiantamos anteriormente, o intuito é cuidar de todo o organismo, o que inclui revisar os alimentos que são ingeridos diariamente. Esse é um processo que se inicia logo cedo, com café da manhã equilibrado, e se estende ao longo do dia ou da noite.

Sabemos que os horários de quem trabalha na área da saúde podem ser bem alternativos. De qualquer modo, é importante ficar atento para que o corpo esteja permanentemente bem abastecido de vitaminas e minerais vitais para seu pleno funcionamento.

Fazer atividades prazerosas

Nem tudo na vida se resume a trabalho. Então, profissionais de saúde devem aproveitar os momentos de folga para distrair a mente e relaxar os músculos. Vale de tudo: de um passeio com o cachorro no parque a uma ida ao cinema.

Dedicar tempo à família

Principalmente nos períodos de maior tensão, o contato familiar é crucial para que se forme uma fortaleza emocional. Portanto, esse é um ponto que merece se somar às demais orientações.

Praticar exercícios físicos

Por fim, assim como qualquer outro indivíduo, as pessoas que encaram a rotina da área da saúde necessitam exercitar o corpo regularmente. Aqui, vale a pena contar com o suporte de um personal trainner, a fim de praticar um programa feito especificamente para atender às necessidades específicas de cada um.

Como o Hospital Santa Mônica pode ajudar?

Como pioneiro no recebimento do certificado ONA (Organização Nacional de Creditação), o Hospital Santa Mônica confirma seu compromisso com a máxima qualidade dos serviços de saúde prestados pela instituição.

Garantimos a realização de abordagens específicas, dedicadas a cuidar da saúde mental infantojuvenil e de adultos. Para tanto, contamos com uma rede completa de profissionais da área de saúde. Juntos, eles formam equipes multidisciplinares prontas para oferecer o que há de melhor em termos de tratamentos modernos e eficazes.

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