A transformação é algo natural, intrínseco à existência do universo, bem como a de todos os seres viventes. É por meio da transformação que passamos a ter a possibilidade de viver, pensar e expressar ideias de novas maneiras. A pessoa que você é hoje certamente não é a mesma pessoa que você era 1 ano atrás. Da mesma forma, a sociedade em que vivemos hoje não é a mesma de 30, 100, 1000 anos atrás.
Mas então, a transformação é algo positivo? Por que as pessoas têm tanto medo dela? Como lidar melhor com as mudanças da vida, abraçando-as como um fator essencial à evolução? É o que você vai conferir no artigo a seguir. Acompanhe-nos nesta reflexão e saiba mais sobre o tema!
O sentido da vida: um conceito mutável
A ciência deteve-se no “como” as coisas surgiram, procurando uma resposta originalística e funcionalística, enquanto as demais filosofias procuram identificar os porquês. Todo esse movimento tinha/tem o único propósito de atribuir significado à nossa existência e, como não poderia deixar de ser, não foi encontrado apenas um significado, mas muitos deles. No entanto, já diz um adágio popular que “a vida não tem sentido nenhum, mas não é proibido dar-lhe alguns.”.
A grande verdade é que, além de não podermos atribuir um único sentido à vida, a nossa natureza mutante e sempre em formação/transformação também está suscetível ao tempo, de modo que o sentido da vida muda conforme os momentos específicos da nossa existência. O sentido maior da nossa vida, em uma determinada fase, pode ter sido fazer uma faculdade, encontrar urgentemente um amor, cuidar dos filhos, lutar por uma causa política ou social ou mesmo um drama familiar, encontrar Deus…
A importância do autoconhecimento
Encontrar o sentido da nossa vida está diretamente ligado ao desenvolvimento do autoconhecimento e o que você escolhe fazer com as informações que você tem de si mesmo. O processo de autoconhecimento é vital para evoluir em todas as esferas possíveis, sendo uma das principais ferramentas para atingir o sucesso, tanto profissionalmente quanto pessoalmente.
A percepção de si, ou retomada de consciência, é primordial para guiar as nossas decisões, bem como planejar, organizar e realizar os nossos objetivos, metas e sonhos. É fundamental também para desenvolver as nossas competências e habilidades, isto é, o autoconhecimento nos leva à evolução. Há muitas situações da vida em que simplesmente ligamos o piloto automático e continuamos seguindo do mesmo jeito. Até o momento em que despertamos desse ciclo vicioso, e ocorre a tomada de consciência.
Os resultados de viver toda uma vida no piloto automático são a geração de conflitos, tanto externos quanto internos, o arrependimento, a culpa e comportamentos que, muitas vezes, não correspondem à verdadeira personalidade do indivíduo. O despertar de consciência é um processo pelo qual todas as pessoas têm que passar em algum momento da vida. Geralmente, é nesse momento que temos o start para mudar algo que há muito tempo queremos e evoluir enquanto indivíduos.
Os desafios que nos conduzem à evolução
Evoluir é a principal motivação que justifica as nossas ações diárias. Seja no âmbito pessoal, seja no profissional, todo e qualquer movimento de transformação e evolução acontece na realização de ações necessárias para atingir o estado desejado, pautando-se nas próprias crenças, valores e interesses.
A mudança é necessária nas nossas vidas e deve ser feita sempre que alguma coisa começar a incomodar. É natural encontrarmos uma barreira, um momento desafiador que nos faz estagnar ou gerar um incômodo de que algo não está indo bem. Enxergar essa situação é o primeiro passo para buscar formas de sair dela.
É no processo de conscientização do que somos, de compreender qual é a nossa essência, que nos reajustamos, de modo a lidar com a complexidade fascinante que a vida nos proporciona. A tomada de consciência é fundamental para ter coerência entre o que se fala, pensa e sente.
Lidando positivamente com a transformação
Confira, na sequência, alguns itens dos quais você deve se lembrar para lidar melhor com os momentos de transformação:
- A transformação faz parte da natureza: a lagarta se transforma em borboleta, os moluscos trocam de concha quando não cabem mais na anterior, a água muda de estados físicos continuamente, e por aí vai;
- Ao detectar uma insatisfação com alguma área da sua vida, entenda esse sinal como uma necessidade de modificar algo;
- Você não precisa fazer mudanças radicais ou abrir mão dos seus princípios. Mudanças sutis também podem oferecer resultados extremamente benéficos;
- As mudanças podem fazê-lo mais feliz em qualquer área da vida: no amor, no trabalho, no círculo social, nos hábitos de saúde, nos hábitos financeiros, e por aí vai;
- É preciso compreender que a resiliência tem limites. Devemos ter paciência para superar os obstáculos do caminho, mas, ao mesmo tempo, ter discernimento para entender a hora de encerrar ciclos e adotar uma nova rota.
Esse é um processo que deve acontecer por toda a vida, para que você se mantenha sempre consciente em relação à sua essência e possa evoluir cada vez mais. Ao iniciar essa jornada de busca existencial, um mundo novo vai se abrir para você, e tudo ao seu redor vai se transformar positivamente!
E você, querida pessoa, como tem lidado com as transformações da sua vida? Você se recusa a passar por elas? Ou abraça o que é novo e procura acompanhar as mudanças como formas naturais de evolução? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!
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Sobre o autor: José Roberto Marques é referência em Desenvolvimento Humano. Dedicou mais de 30 anos a fim de um propósito, o de fazer com que o ser humano seja capaz de atingir o seu Potencial Infinito! Para isso ele fundou o IBC, Instituto que é reconhecido internacionalmente. Professor convidado pela Universidade de Ohio e Palestrante da Brazil Conference, na Universidade de Harvard, JRM é responsável pela formação de mais de 50 mil Coaches através do PSC – Professional And Self Coaching, cujo os métodos são comprovados cientificamente através de estudo publicado pela UERJ . Além disso, é autor de mais de 50 livros publicados.
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