Você já teve algum pensamento tipo “eu não sou tão capaz assim, eu só dei sorte”? Ou “ah, mas isso não foi nada demais, qualquer um consegue isso”? Até “e se todo mundo descobrir que eu não sou boa de verdade?”? Cuidado: você pode ter o que chamamos de síndrome de impostora. 

A pessoa com essa síndrome sempre diminui as suas conquistas, é muito insegura e até paranoica, pois acha que tudo de bom que lhe aconteceu foi só sorte, e não fruto do seu esforço. Por isso, pode acabar perdendo oportunidades, se relacionando mal e diminuindo sua qualidade de vida.

Mas ninguém precisa sofrer desse jeito pra sempre! Há várias estratégias para diminuir esses padrões, e até acabar com eles por completo. Assim, nesse texto você vai ver as definições e impactos dessa síndrome e medidas para tratar esse problema. Respira fundo e vem com a gente!

O que é síndrome da impostora?

Todo mundo tem suas inseguranças. Todo mundo duvida, nem que seja um pouquinho, da própria competência. Porém, isso só passa a ser um problema quando não apenas é muito frequente, mas também acaba atrapalhando sua autoestima, suas relações, seu trabalho e seu dia a dia.

Então, é aí que entra a síndrome da impostora: quando você ignora os seus méritos e acha que não merece estar onde está e ter o que tem. Assim, se sente uma farsa, que não tem ou fez nada de especial. Pior: acaba quase sempre com medo de que os outros percebam isso também. 

Pensando em psicologia, alguém com esse quadro costuma ter o locus de controle externo. Locus de controle é como explicamos o mundo, como nossa mente interpreta as coisas. Logo, essas pessoas acham que suas vitórias são só por fatores externos, não por esforço, e ficam mal por isso. 

Tudo isso gera uma sensação de ser uma fraude, um impostor da própria vida, além de não sentir que merece o que tem. Isso acaba levando a uma comparação absurda com outras pessoas, uma necessidade de se provar, e um medo muito maior do fracasso. Ou seja, um peso constante em si. 

Por que ela é chamada assim? 

Vários nomes fazem sentido nessa síndrome: inadequado, fraude, deslocado, engano… então por que a palavra impostor? Pois é assim que a pessoa se sente: um farsante, um intruso, que finge ser quem não é. É alguém que não pertence, e que pode ser descoberto em qualquer erro. 

Mas por que chamamos de “síndrome da impostora”, no feminino? Porque esse é um quadro bem mais comum em mulheres. Afinal, elas são ensinadas a não reconhecerem suas conquistas, a se diminuírem e nunca “se gabar”. Além disso, nem sempre podem ser assertivas, o que gera insegurança.

Outro motivo para isso é que a síndrome foi primeiro identificada em mulheres, através de um estudo que mostrava que várias executivas bem-sucedidas e em posições de poder se sentiam como fraudes. Esse padrão, por vários motivos, se mantém até hoje. 

Tudo isso acaba dificultando que as mulheres tenham mais ambição e cheguem a grandes cargos de liderança. Assim, as que conseguem driblar essas barreiras, sempre com muito esforço, não se sentem capazes. Afinal, tem um mundo que tenta desencorajá-las.

mulher com síndrome da impostora colocando as mãos no rosto com medo

Características da síndrome da impostora

Ter síndrome da impostora vai muito além de duvidar de si mesmo às vezes. É um padrão de pensamento que acaba prejudicando vários aspectos da vida da pessoa, porque afeta toda a sua autoestima e segurança. Algumas das características de pessoas com esse quadro são:

  • Ansiedade no trabalho;
  • Dedicação excessiva;
  • Timidez;
  • Preocupação;
  • Procrastinação;
  • Insegurança;
  • Autossabotagem;
  • Perfeccionismo;
  • Falta de assertividade;
  • Comparação em excesso;
  • Sentimento de inadequação;
  • Autodepreciação.

Como identificar a síndrome da impostora?

Vimos, então, que uma pessoa com síndrome de impostora tem a tendência de se enxergar como inferior e não merecedora das conquistas e coisas boas da vida. Mas como saber se você entra nessa categoria? Como descobrir se é uma insegurança normal ou algo além disso?

Uma pessoa com síndrome de impostora costuma ser bem mais insegura, em especial no trabalho. Tem mais dificuldade de se colocar, não segue tanto suas ambições e opiniões, não busca se arriscar, e está quase sempre com alguma paranóia e ansiedade frente ao seu trabalho.

Nesse sentido, ela costuma ser muito exigente consigo mesma. Então, esse perfeccionismo pode levar a uma procrastinação ou a um trabalho em excesso (ou até os dois, dependendo do momento!). Tudo isso para não correr o risco de ter algum fracasso que estrague sua sorte.

Vale ressaltar: alguém com síndrome de impostora não chega a duvidar da sua capacidade. Aliás, ela tem certeza que é uma fraude; seus esforços e medos são sobre outras pessoas perceberem isso. Por isso, acaba evitando desafios, se compara sempre, e isso só alimenta esse padrão.

Quais as causas da síndrome da impostora

A síndrome da impostora não tem uma origem única, não é o resultado de uma coisa só. Pelo contrário, é fruto de uma série de elementos pessoais e sociais, que levam a essa forma de enxergar o mundo e a si mesma. 

Há um cenário de dificuldades para as mulheres na esfera macro, ainda mais no mercado de trabalho. Assim, estar em uma posição de poder gera muito a sensação de ser insuficiente. Isso leva mulheres a não terem fé em si mesmas, e cobrarem muito mais excelência para se provar.

Além disso, há vários fatores individuais que podem aumentar o risco de ter essa síndrome. Crescer em um ambiente que tinha expectativas muito altas para a pessoa, em especial se as conquistas não eram elogiadas, pode levar a esse quadro. Afinal, tem bem menos autoconfiança

Se você se identifica com a leitura e acha que precisa de ajuda para lidar com a síndrome da impostora, a terapia é a opção mais indicada. Com a Eurekka, você conta com psicólogos cuidadosos e que irão analisar o seu caso e te ajudar, mostrando técnicas e mudanças que te farão superar esse medo. Para saber mais, clique no banner.

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Como superar a síndrome da impostora?

A síndrome da impostora não é fácil de perceber em si mesmo, porque a pessoa crê, de fato, que é incapaz. Além disso, é sempre difícil quebrar padrões de autopercepção. Mas sim, dá pra superar! É essencial trabalhar autoconfiança, autoavaliação e persistência. Aqui vão algumas dicas:

Avalie suas habilidades de modo realista

Superar esse quadro não quer dizer se iludir e virar arrogante! Mas quem tem síndrome de impostora costuma só ver os seus defeitos, e ao mesmo tempo não para pra analisar e tentar melhorar suas questões. Assim, não tem uma visão clara de si mesmo.

Então, um ponto chave é essa autoanálise! Olhe seus pontos fortes e fracos, e pense como eles te ajudam ou te atrapalham. Sabendo disso, você aumenta a confiança no que você já faz bem e pode buscar trabalhar e lidar com seus defeitos, o que é essencial para diminuir as inseguranças. 

mulher roendo as unhas com medo

Questione seus pensamentos

Uma das maiores questões da síndrome da impostora não são bem os pensamentos de dúvida e falta de confiança, mas o impacto deles na autopercepção da pessoa. Assim, uma pessoa com esse quadro não vai apenas pensar, mas sim acreditar de verdade nisso.

Contudo, nossos pensamentos nem sempre são baseados em fatos. Essas ideias depreciativas são como ervas daninhas num jardim, aparecem sem controle ou intenção. Você pode achar que elas definem o lugar, ou pode cortar e seguir em frente. Então, não acredite em tudo que vier à cabeça!

Diminua as redes sociais

Redes sociais são sempre uma faca de dois gumes. Você pode achar um material incrível, se conectar com os amigos, se informar… ou pode perder horas fuçando em nada interessante. Isso tira a capacidade de atenção e dá a sensação de improdutividade e frustração consigo mesma.

Além disso, redes sociais são forjadas para que só vejamos o melhor dos outros. E quando olhamos para nós mesmos, podemos nos diminuir diante dessa pessoa tão incrível que está do outro lado. Então, usar menos as redes sociais pode diminuir a força desses fatores e melhorar a síndrome.

 Controle as comparações

Nesse sentido, diminuir as comparações pode ajudar muito a tratar a síndrome do impostor. Claro que é possível e até bom ter referências, mas quando isso deixa de nos motivar e só nos paralisa, é hora de rever se não é melhor tentar parar de se comparar (ainda mais pela internet!) 

Compartilhe esse seu sentimento

Um estudo recente de uma universidade na Califórnia mostrou que 70% das pessoas com sucesso profissional têm esses pensamentos, e duvidam do próprio mérito. Além disso, figuras como Tom Hanks e Michelle Obama admitiram já ter sofrido com essa síndrome.

Em resumo: esse é um quadro ou um conjunto de pensamentos comum. Se abrir e falar sobre isso pode ser muito reconfortante, porque, com certeza, várias pessoas ao seu redor também estão passando por isso. Seja com colegas, amigos, família… o importante é ter acesso à empatia e à abertura!

Faça terapia

Síndrome de impostora não é um transtorno psicológico, nem está listado em alguma classificação. Mas não é por isso que ele não pode gerar um sofrimento extremo, que pode levar até a uma ansiedade paralisante ou a uma depressão. Além disso, pode ser um quadro bem difícil de lidar.

Por isso, é muito positivo que pessoas com essa síndrome façam terapia! Um bom psicólogo vai te ouvir e te ajudar a colocar em prática todas essas dicas, e muito mais! Afinal, ele vai ter acesso a informações únicas suas, podendo elaborar um plano específico para lidar com isso!

sede eurekka

Supere a síndrome da impostora com a Eurekka!

Vimos nesse texto que a síndrome do impostor é uma questão que afeta muitas pessoas, em especial mulheres que alcançam um certo sucesso na carreira. Ela leva à insegurança, baixa autoestima, autossabotagem, dúvida e ao medo. Além disso, vimos que impacta na qualidade de vida da pessoa e sua profissão.

Claro, não é fácil romper com esse padrão de pensamentos, pois exige muita persistência e autoavaliação. Ter que enfrentar o próprio modus operandi é bem complexo. Mas você não precisa fazer isso sozinho!

Por isso, fica aqui o convite para fazer terapia com a gente na Eurekka! Aqui, você tem acesso a psicólogos capazes, humanizados e preparados para te acolher e ajudar com a síndrome da impostora. E para começar, é fácil! Basta clicar aqui e marcar um primeiro atendimento com a gente! 

Você não precisa sofrer com esses pensamentos e dificuldades. Pode contar com a Eurekka para te dar apoio e te levar a uma vida com sentido, e que valha cada vez mais a pena viver!

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Equipe Eurekka

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