Vivemos um momento em que as mudanças acontecem num ritmo acelerado e as empresas precisam acompanhar esse movimento. Nesse contexto, contar com lideranças inclusivas é determinante para manter a competitividade no mercado.
A capacidade de adaptação e resposta aos desafios é essencial para que as companhias se mantenham alinhadas com as expectativas dos seus públicos. No artigo a seguir iremos explicar melhor o que é a liderança inclusiva, qual a sua importância e como desenvolvê-la.
Afinal, o que é liderança inclusiva?
Mudanças acontecem o tempo todo e as empresas que não se adaptam acabam ficando fora do mercado. Nesse cenário, é fundamental ter líderes inclusivos atuando nas companhias. Ter pontos de vista variados diante de um mesmo problema é essencial para chegar a soluções criativas.
A liderança inclusiva é aquela que foca no desenvolvimento de equipes diversas formadas por contextos, ideias e habilidades distintas. As diversas visões de mundo e valores pessoais contribuem para desenvolver um trabalho que acompanha a realidade atual.
Por que a liderança inclusiva é importante?
A liderança inclusiva se baseia em fazer uma gestão humanizada da equipe. Valorizar os colaboradores é importante para ter resultados positivos. Os profissionais realmente desejam contribuir para o sucesso da empresa ao se sentirem valorizados.
Com o foco nas pessoas é mais fácil construir um ambiente seguro e saudável para as equipes. O engajamento dos colaboradores tende a crescer consideravelmente, levando ao aumento da produtividade.
Liderança inclusiva: confira dicas de como desenvolvê-la na empresa
Os gestores de RH devem estar cientes de que a liderança inclusiva não se desenvolve do dia para a noite. É importante que sejam pensadas e executadas ações estratégicas para que esse tipo de liderança passe a ser uma realidade.
Confira abaixo algumas dicas de como desenvolver esse tipo de liderança na sua empresa.
1. Identificação dos pontos de atenção
Para desenvolver lideranças inclusivas na sua companhia é essencial, no primeiro momento, identificar quais são os principais desafios do RH. Em outras palavras, é preciso identificar o perfil atual das lideranças. Quais são as principais dificuldades que essa liderança atual enfrenta?
A partir dessa identificação das dificuldades, é mais simples traçar planos de ação para tornar o ambiente de trabalho mais diverso e propício para a inclusão. Para conhecer a opinião das lideranças atuais é possível fazer dinâmicas ou pesquisas. Procure entender os diferentes vieses e o nível de maturidade.
2. Alinhamento estratégico
Os planos de futuro traçados para as lideranças precisam ser bem estruturados. Os líderes e o setor de RH devem ter objetivos alinhados, assim é possível construir uma liderança inclusiva.
A melhor abordagem nesse caso é apresentar para os líderes da sua companhia o valor das ações. Para isso, é possível organizar palestras e até mesmo trocas de experiências com líderes de outras empresas que já possuam lideranças inclusivas. A ideia precisa ser internalizada para que funcione.
3. Desenvolva um programa de recrutamento e seleção com mais diversidade
O desenvolvimento de lideranças inclusivas está diretamente ligado ao foco do programa de recrutamento e seleção da companhia. O objetivo desse programa deve ser selecionar candidatos com maior diversidade.
O ideal é que o programa busque indivíduos com fit cultural com a companhia e que possam oferecer pontos de vista diferentes. Investir em processos seletivos mais justos e éticos é determinante para chegar a um perfil mais inclusivo.
4. Capacitação das lideranças para serem mais inclusivas
O investimento em treinamento e desenvolvimento da diversidade e inclusão nas lideranças é essencial para que a empresa transforme seu método de trabalho. As ações de qualificação podem ser individuais ou coletivas.
Quando os treinamentos são coletivos, há o estímulo da troca de experiências e percepções. Algo bastante positivo para potencializar o aprendizado e levar a novas formas de pensar a ideia de liderança.
5. Estímulo ao autoconhecimento
Uma das bases de uma liderança inclusiva é o autoconhecimento do líder. Uma pessoa que conhece bem a si mesma tem mais facilidade para lidar com o que é diferente e absorver essas questões.
O líder precisa estar pronto para conduzir os processos cotidianos, de maneira que a cultura da diversidade seja respeitada. Pode ser interessante que a empresa invista no processo de Coaching para que seus líderes ampliem o seu autoconhecimento.
6. Desenvolvimento da escuta ativa
As lideranças devem ser incentivadas a desenvolver a escuta ativa, ou seja, ouvir de verdade o que as suas equipes tem a dizer. Para isso, é interessante que se implemente a cultura dos feedbacks. Através dessa troca de opiniões, os líderes e liderados conseguem estabelecer conexões mais fortes.
Com o passar do tempo, esse modelo de liderança faz com que os liderados se sintam mais engajados. Os resultados da equipe tendem a ser mais positivos e se cria um clima organizacional mais favorável.
7. Desenvolvimento de programas de inclusão
O desenvolvimento de programas de inclusão, dentro e fora da empresa, é uma importante ferramenta para construir uma liderança inclusiva. Quando se está em busca de promover uma mudança tão profunda é essencial que as empresas se atentem para o todo.
Para que os programas de inclusão da sua empresa se tornem referência é importante que tenham uma pauta pública. Uma dica é desenvolver um manifesto de diversidade em que estejam listadas todas as principais ações realizadas pela empresa com esse foco.
As metas dos programas de inclusão devem estar claras e as ações devem ser fáceis de serem acompanhadas. A base para o funcionamento desse tipo de programa é trabalhar com diversidade, ética, inclusão e ética.
8. Promoção de valores de inclusão
Por fim, para que a liderança inclusiva seja desenvolvida e mantida na sua empresa é fundamental haver a promoção de valores de inclusão internamente. Os profissionais que fazem parte do quadro de funcionários devem estar cientes de como podem contribuir para tornar o ambiente melhor para todos.
Além de adotar medidas de monitoramento de comportamentos potencialmente nocivos para o todo, é essencial que a empresa invista na conscientização dos seus colaboradores. Os valores de inclusão devem ser trabalhados com base no conhecimento, ou seja, na compreensão de como cada um pode fazer a sua parte para o bem coletivo.
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Sobre o autor: José Roberto Marques é referência em Desenvolvimento Humano. Dedicou mais de 30 anos a fim de um propósito, o de fazer com que o ser humano seja capaz de atingir o seu Potencial Infinito! Para isso ele fundou o IBC, Instituto que é reconhecido internacionalmente. Professor convidado pela Universidade de Ohio e Palestrante da Brazil Conference, na Universidade de Harvard, JRM é responsável pela formação de mais de 50 mil Coaches através do PSC – Professional And Self Coaching, cujo os métodos são comprovados cientificamente através de estudo publicado pela UERJ . Além disso, é autor de mais de 50 livros publicados.
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